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DGAV concede autorização de emergência ao Teppeki para controlo da psila africana dos citrinos

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Fonte do artigo: Agricultura e Mar

A DGAV — Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária, no âmbito medidas de protecção fitossanitária destinadas a evitar a introdução e dispersão no território nacional de organismos prejudiciais, concedeu uma autorização de emergência ao insecticida Teppeki, da Belchim Crop Protection, para o controle da Trioza erytreae.

O insecto de quarentena Trioza erytreae Del Guercio ou Psila africana dos citrinos, é uma ameaça grande à citricultura nacional pois é um vector conhecido da bactéria também de quarentena Candidatus liberibacter spp., causadora de uma das mais graves doenças que afecta os citrinos, conhecida como o enverdecimento dos citrinos, “citrus greening” ou “huanglongbing.

A Trioza erytreae, já está presente numa parte significativa do território nacional (litoral a Norte, Região da Grande Lisboa que inclui já a península Setúbal).

O Teppeki pelas suas características e pelo seu perfil “foi considerado uma mais valia para o controlo da praga e concedida uma autorização de emergência”, refere uma nota de imprensa da Belchim.

Trata-se de um insecticida sistémico que actua por contacto e ingestão sobre as formas móveis dos Afídeos. É um produto à base de flonicamida que uma vez ingerida ou absorvida, faz com que o insecto cesse imediatamente a alimentação, morrendo 3 a 5 dias após aplicação. Até agora este insecticida tem sido utilizado em culturas como a da maçã, pêra, pêssego, laranja e tamgerina.

Segundo a Belchim, o Teppeki “penetra rapidamente na planta, e possui uma sistemia ascendente, e tem actividade translaminar, o que contribuiu para a sua excelente eficácia e persistência de acção”. Por outro lado, “ao contrario da maioria dos insecticidas não possui classificação toxicológica para o Homem e meio ambiente”.

Polinizadores

O Teppeki é um dos únicos afícidas (de acordo com a OILB – Organização Internacional de Luta Biológica) que é inócuo ou pouco tóxico para a maioria dos insectos auxiliares, garante a empresa. E acrescenta que o seu perfil para polinizadores é distinto de qualquer insecticida, e fazem do Teppeki “um dos únicos insecticidas que não são tóxicos para abelhas e polinizadores”.

Saiba mais sobre o insecticida Teppeki aqui.

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