InícioArtigosPAN quer mais investimento em videovigilância e na prevenção de incêndios

PAN quer mais investimento em videovigilância e na prevenção de incêndios

-

Fonte: Agricultura e Mar

O Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza deu entrada no Parlamento de uma iniciativa em que questiona o Governo sobre o investimento na prevenção de incêndios, particularmente num ano que tem sido marcado por uma situação de seca.

Em linha com as preocupações manifestadas por diversas entidades e organizações não governamentais de ambiente, como é o caso da Zero, o PAN “está preocupado com a falta de investimento na prevenção, que se reflecte no facto de o plano de monitorização por videovigilância das florestas abranger apenas cerca de metade do País, deixando de fora regiões vulneráveis à ocorrência de incêndios de grandes dimensões”.

“Uma situação incompreensivelmente deficitária, apesar das previsões do Ministério da Administração Interna (MAI) de que até 2019 o sistema devia cobrir metade do País. Distritos como os de Faro, Braga, Portalegre, Viana do Castelo e Vila Real estão sem rede de videovigilância para prevenir e combater incêndios florestais no Verão”, garantem aqueles deputados.

O PAN interpelou igualmente o Governo pelas críticas de que tem sido alvo a opção de investimento previsto no Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) de 120 milhões de euros para a execução de 37.500 hectares de rede primária estruturante de faixas de gestão de combustível a nível nacional a aplicar até 2025, “sem que existam evidências científicas da sua eficácia, em detrimento de outras opções que passam por criar florestas mais resilientes aos incêndios – o que não passa pelo aumento de área de eucalipto”.

De acordo com um relatório recente da UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), que alerta para um aumento de 14% do risco de incêndios florestais de grandes dimensões até 2030 e de cerca de 30% até 2050, recomenda aos governos dos países mais vulneráveis – caso de Portugal – que priorizem o investimento na prevenção e não no combate aos incêndios. Segundo este estudo, actualmente, os meios de combate a incêndios recebem, aproximadamente, 50% dos fundos disponíveis, enquanto as áreas do planeamento e prevenção recebem menos de 1%.

De acordo com um relatório recente da UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), que alerta para um aumento de 14% do risco de incêndios florestais de grandes dimensões até 2030 e de cerca de 30% até 2050, recomenda aos governos dos países mais vulneráveis – caso de Portugal – que priorizem o investimento na prevenção e não no combate aos incêndios. Segundo este estudo, actualmente, os meios de combate a incêndios recebem, aproximadamente, 50% dos fundos disponíveis, enquanto as áreas do planeamento e prevenção recebem menos de 1%.

Ultimos posts

Como Escolher o Local Ideal para a Horta em Casa

Ter uma horta em casa é um passo maravilhoso para cultivar alimentos frescos, criar ligação com a terra e adotar um estilo de vida mais...

Porque é que as tuas sementes não germinam? 7 Motivos Comuns e Como Evitar

Semeaste com carinho, regaste com cuidado e… nada. Dias depois, o tabuleiro continua vazio. Nenhuma folha, nenhum sinal de vida. O que terá corrido mal? A...

Como fazer a Correção do pH do Solo para Plantas que Exigem pH Específico

Nem todas as plantas se sentem bem no mesmo tipo de solo. Umas preferem ambientes mais ácidos, outras desenvolvem-se melhor em solos neutros ou ligeiramente...

Estudo identifica pela primeira vez estirpes de bactéria que afeta gravemente várias culturas agrícolas em Portugal

Uma investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) isolou, pela primeira vez em Portugal, várias estirpes da bactéria Xylella fastidiosa, associada à...