Artigo adaptado da Circular nº 02 de 2021, da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho
Esta circular, bem como edições anteriores, pode também ser consultada e descarregada em
1 – http://portal.drapnorte.gov.pt/servico/fitossanidade/avisos-agricolas
TRAÇA DO TOMATEIRO
Tuta absoluta
Nas armadilhas mantidas no terreno durante o inverno, fomos sempre capturando adultos desta traça.
Mantenha a vigilância e tome as medidas preventivas necessárias, tanto em tomate de estufa, como de ar livre.
MEDIDAS CULTURAIS PREVENTIVAS
Pratique a rotação de culturas com plantas não hospedeiras de Tuta (alface, pepino, feijão verde…).
Prepare cuidadosamente as parcelas de terreno destinadas à cultura do tomateiro. Em estufas, desinfete toda a estrutura e verifique e conserte a cobertura, isolando possíveis entradas das borboletas.
Destrua sistematicamente todos os restos de cultura, pois podem conter ovos, larvas e pupas de Tuta, para que não possam dar origem a novas infestações.
Elimine as infestantes hospedeiras da Tuta na cultura e nas suas proximidades (figueira do inferno, erva moira).
Elimine as primeiras folhas com galerias (minas) de Tuta.
Todas as aberturas das estufas devem ser protegidas com rede fina. A entrada principal deve ter duplas portas, que impeçam ou dificultem a entrada das borboletas de Tuta.
Coloque a armadilha para monitorização da praga duas semanas antes do transplante dos tomateiros e proceda à contagem das borboletas capturadas 3 vezes por semana. Se houver capturas, vigie atentamente as novas plantas, de modo a detetar ataques precoces e a tomar medidas diretas de combate à praga o mais cedo possível.