Artigo adaptado da Circular nº 03 de 2021, da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho.
Esta circular, bem como edições anteriores, pode também ser consultada e descarregada em
1 – http://portal.drapnorte.gov.pt/servico/fitossanidade/avisos-agricolas
3 – https://drapnsiapd.utad.pt/sia/Circulares
PSA
Pseudomonas syringae pv. actinidiae
As feridas de poda, as flores, as lesões deixadas pela queda das folhas e pela colheita dos frutos, são as vias possíveis de entrada da bactéria. Esta atinge as plantas macho e fêmea.
Atualmente, não existem meios de luta eficazes e as medidas preventivas são as únicas possibilidades de controlar a doença.
Nas medidas preventivas, podemos englobar a aplicação de caldas à base de cobre, que têm ação bacteriostática, impedindo o desenvolvimento e reprodução da bactéria, embora não a matem.
Mais tarde, durante a floração, pode ser aplicado o produto à base de Bacillus amyloliquefaciens QST 713 (SERENADE MAX, SERENADE ASO). Nas parcelas infetadas, já antes da rebentação, aparecem exsudados característicos.
A lenha de poda é um meio de dispersão da doença. É fundamental que a vá retirando e queimando, à medida que realiza a poda.
Carlos Coutinho
No Modo de Produção Biológico, contra a PSA, podem ser utilizados produtos à base de cobre e de Bacillus amyloliquefaciens (SERENADE MAX, SERENADE ASO).