Artigo adaptado da Circular nº 16 de 2021, da Estação de Avisos de Entre Douro e Minho, que pode ser lida e/ou descarregada diretamente, carregando no link abaixo:
Esta circular, bem como edições anteriores, pode também ser consultada e descarregada em
3 – https://drapnsiapd.utad.pt/sia/Circulares
MÍLDIO NO TOMATEIRO
Phytophthora infestans
Mantenha a cultura protegida, com cuidado acrescido em estufa, meio artificial que reúne melhores condições de calor e humidade para o desenvolvimento do míldio. Como medidas preventivas, retire folhas e frutos mildiados e destrua-os. Areje a estufa.
TRAÇA DO TOMATEIRO
Tuta absoluta
As capturas na rede de armadilhas são, em geral, mais baixas que em anos anteriores. No entanto, existe o risco de ataque aos frutos com prejuízos mais ou menos graves.
Vigie a cultura. Elimine as folhas com minas da traça. Faça um tratamento, se necessário. Respeite com rigor o intervalo de segurança do inseticida utilizado.
RACHAMENTO DOS FRUTOS NO TOMATEIRO
Este acidente fisiológico é causado principalmente por stress hídrico.
Regas abundantes ou chuvadas, a seguir a períodos de carência de água no solo, provocam a absorção de água pela planta, rápida e em excesso. Daí resulta a expansão repentina da polpa do tomate, não acompanhada pelo desenvolvimento da película, abrindo fendas mais ou menos profundas, que expõem a polpa e levam ao apodrecimento do fruto.
No entanto, o excesso de azoto, a carência de potássio e desfolhas que desequilibrem a planta, podem contribuir para o rachamento dos frutos, por vezes ainda muito pequenos.
Para evitar este acidente, proceda a uma rega equilibrada ao longo de todo ciclo da cultura, com maior parcimónia quando os frutos começam a amadurecer (rega regular, mas sem excessos).
Faça apenas desfolhas e desramas muito ligeiras, apenas para retirar folhas velhas ou com sintomas de doenças e pragas.