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Custo de produção na agricultura aumenta 36% em Dezembro. Adubos sobem 167%

Fonte do artigo: Agricultura e Mar

Os custos de produção dos agricultores estão cada vez mais altos. E a situação de seca por que o País está a passar não deixa antever melhores condições. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), em Dezembro de 2021, assistiu-se a um acréscimo de 35,5% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente.

Refere o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Fevereiro de 2022, do INE que este agravamento foi causado, principalmente, pelos aumentos dos índices de preços dos adubos e correctivos (+166,5%), alimentos para animais (+53%) e energia e lubrificantes (+24,6%).

Em comparação com o mês anterior verificou- se um acréscimo de 0,7% no índice de preços de bens e serviços de consumo corrente, tendo as variações mais significativas sido registadas nos adubos (+4,7%) e alimentos para animais (+1,0%).

No índice de preços dos bens e serviços de investimento registou-se uma variação positiva de 4,3% devida, fundamentalmente, aos aumentos dos índices de preços das máquinas e materiais para cultura (+4,7%) e das máquinas e materiais para colheita (+3,8%); em relação ao mês anterior não se observou qualquer variação, acrescentam os técnicos do INE.

Índice de preços de produtos agrícolas no produtor

Por outro lado, em Janeiro de 2022, observaram-se variações positivas nos índices dos preços dos produtos agrícolas no produtor, dos ovos (+29,5%), azeite a granel (+24,5%), aves de capoeira (+18,8%), ovinos e caprinos (+12,7%), bovinos (+9,1%) e plantas e flores (+0,5%), enquanto se registaram variações negativas nos índices de preços dos hortícolas frescos (-25,6%), batata (-20,3%), suínos (-10,3%) e frutos (-1,7%).

Em relação ao mês anterior, verificou-se um acréscimo no índice de preços dos bovinos (+20,6%), frutos (+10,1%), aves de capoeira (+1,7%), batata (+1,3%), azeite a granel (+0,3%), ovos (+0,1%) e uma diminuição no índice de preços dos ovinos e caprinos (-11,8%), hortícolas frescos (-7,6%), plantas e flores (-6,6%) e suínos (-3,8%).

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