Conheça 7 formas de fertilizar de forma biológica as suas culturas
Olá! Espero que se encontrem bem! Respondendo a muitas das vossas solicitações, hoje venho dar-vos 7 exemplos de formas de fertilizar de forma biológica as vossas culturas. Em Modo de Produção Biológico são várias as técnicas que permitem melhorar a fertilidade do solo e por isso neste artigo venho falar-vos de algumas delas.
Curioso(a)? Então continue a ler este artigo.
1-Rotação de culturas
A rotação de culturas consiste na alternância de culturas agrícolas na mesma parcela ao longo de um período de tempo. Esta técnica apresenta várias vantagens entre as quais a melhoria das características do solo e o seu enriquecimento em nutrientes são algumas das principais. A utilização de culturas como as leguminosas e oleoproteoginosas são exemplos claros de culturas que podem ser usadas nos sistemas de rotação de culturas dado que ajudar a captar o azoto da atmosfera através de nódulos específicos. Esta transferência de azoto atmosférico para o solo, permite assim uma adubação mais natural e biológica.
Além de melhorar as características edáficas do solo, a rotação de culturas promove uma produção de alimentos mais variada. Além disso, protege o solo agrícola contra a ação de diferentes fatores climáticos. Verifica-se que apresenta vantagens no controlo de pragas, doenças e infestantes. A evidente diferença de estrutura das raízes de cada espécie torna o solo mais poroso e arejado. Dessa forma, facilita a absorção de água e nutrientes bem como a sua infiltração até as camadas mais profundas.
Sistema de rotação de culturas mais utilizados:
leguminosas- solanáceas- aliáceas- apiáceas
2-Consociação de culturas
A consociação de culturas é a prática cultural que consiste no cultivo de duas ou mais culturas próximas umas das outras de forma a obter benefício entre elas. Esta prática cultural revela-se cada vez mais popular entre as práticas adotadas pelos agricultores. A consociação de culturas além de favorecer a conservação das características do solo permite um maior aproveitamento dos nutrientes deste ao longo do tempo, beneficiando todas as plantas inseridas nesta técnica agrícola. Tal facto acontece porque as culturas/plantas escolhidas fornecem entre si vantagens simultâneas quando o seu crescimento e desenvolvimento se verifica na mesma área agrícola. É importante salientar que as culturas que estão em consociação não necessitam de serem semeadas ou plantadas ao mesmo tempo, mas é necessário garantir que durante grande parte da duração dos seus períodos vegetativos ocorra em simultâneo estimulando dessa forma uma interação entre elas.
3-Empalhamento do solo ou mulching
O mulching, também designado por empalhamento ou cobertura morta, é um dos melhores aliados dos agricultores. Entre outras vantagens, impede o crescimento de ervas daninhas, conserva a humidade e isola o solo das oscilações bruscas de temperatura. Para além disso, auxilia na eliminação de geadas e consoante o tipo de materiais, pode acrescentar matéria orgânica ao solo aumentando a sua temperatura. Por outro lado, o mulching aumenta a absorção de nutrientes com a decomposição de materiais que dependem do tipo de mulch utilizado.
Alguns materiais orgânicos que podem ser utilizados como mulching: palha de cereais, folhas, composto, fetos, feno, relva, casca de pinheiro, entre outros.
4-Utilização de algas e produtos de algas
O uso de algas marinhas como fertilizante agrícola é ancestral. Certamente já viu ou ouviu alguma pessoa mais velha dizer que utiliza sargaço nas suas culturas, certo? De facto, nas últimas décadas elas têm vindo a ser usadas sobretudo na forma de extrato para aplicação ao solo, na água de rega, ou por via foliar. As algas são normalmente incluídas no grupo dos bioestimulantes incluindo-se também neste conceito os extratos de algas, ácidos húmicos e fúlvicos, entre outros. Estes extractos de algas são utilizadas especialmente para melhorar a estabilidade e a fertilidade do solo e para garantir um melhor desenvolvimento das plantas em produção vegetal. De entre as espécies de algas mais utilizadas para este fim destaca-se a espécie Ascophyllum nodosum (alga castanha) dado que é que que existe em maior quantidade.
O uso de algas marinhas como fertilizante agrícola é ancestral. Certamente já viu ou ouviu alguma pessoa mais velha dizer que utiliza sargaço nas suas culturas, certo? De facto, nas últimas décadas elas têm vindo a ser usadas sobretudo na forma de extrato para aplicação ao solo, na água de rega, ou por via foliar. As algas são normalmente incluídas no grupo dos bioestimulantes incluindo-se também neste conceito os extratos de algas, ácidos húmicos e fúlvicos, entre outros. Estes extractos de algas são utilizadas especialmente para melhorar a estabilidade e a fertilidade do solo e para garantir um melhor desenvolvimento das plantas em produção vegetal. De entre as espécies de algas mais utilizadas para este fim destaca-se a espécie Ascophyllum nodosum (alga castanha) dado que é que que existe em maior quantidade.
5-Estrumes
O estrume corresponde a uma mistura de dejectos sólidos dos animais que são compostos por uma quantidade reduzida de urina e que se apresentam sob a forma sólida ou pastosa. É importante salientar também que o estrume pode conter ou não resíduos de origem vegetal tais como matos ou palhas (em menor ou maior grau de decomposição) que compuseram as camas para o efetivo pecuário ou para absorver fezes ou urina. Pode também designar-se como estrume a fracção sólida do chorume, resultante da separação de fases.
Em agricultura biológica, apenas são permitidos estrumes de explorações em que os animais sejam também eles produzidos/ conduzidos em modo de produção biológico. Se cumprida a premissa acima, podem ser utilizados estrumes de vários tipos de efluentes pecuários como coelhos, caprinos, ovinos, aves, bovinos e equídeos. Experimento o Fertimax Estrume de Cavalo da Nutrofertil, para mim a melhor opção do segmento do mercado!
6-Utilização de produtos da compostagem ou fermentação de misturas de matérias vegetais
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos existentes no solo transformam a matéria orgânica como por exemplo estrume, folhas, papel e restos de comida em material com características semelhantes ao solo a que chamamos vulgarmente composto.
O húmus resulta do processo de decomposição da matéria orgânica, através do processo digestivo das minhocas, dando origem a uma compostagem natural e agregando ao solo resíduos vegetais e animais, bem como subprodutos.
O húmus é considerado um dos mais completos adubos/composto devido às suas características, entre elas: inodoro, rico em nutrientes e textura ligeira.
O húmus ajuda assim a repor os minerais no solo, corrigindo possíveis carências nutricionais e resultando também num solo mais estável e com as características necessárias para as mais diversas culturas que decidir cultivar. Saiba mais sobre o Húmus da Nutrofertil aqui.
7-Utilização de fertilizantes orgânicos biológicos
No caso de pretende comprar o fertilizante já pronto pode sempre optar por uma das inúmeras soluções comerciais disponíveis no mercado. O Biofertil N6 da Nutrofertil é um exemplo de um produto 100% Natural autorizado para utilização em Agricultura Biológica nos termos do artigo 16ª do Regulamento (CE) nº834/2007 do Conselho, de 28 de Junho.
É um produto desidratado, homogeneizado, esterilizado e peletizado. É isento de sementes infestantes e elementos patogénicos, melhorando o complexo argilo-húmico. Pode ser aplicado numa diversidade enorme de culturas.
Artigo patrocinado pela Nutrofertil*