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Produtores de milho organizam colóquio em conjuntura de preços elevados das commodities agrícolas

A ANPROMIS organiza, a 05 de Março, o 11º Colóquio Nacional do Milho que será também o 1.º Encontro das Culturas Cerealíferas. As intervenções dos oradores são presenciais e a assistência é online, com 750 participantes esperados.

Analistas internacionais, responsáveis políticos, agricultores e indústria vão debater neste fórum o futuro do mercado mundial dos cereais, os desafios da nova Política Agrícola Comum e a gestão da água na agricultura em contexto de alterações climáticas.

«A atual conjuntura de preços elevados dos cereais nos mercados internacionais incentiva os produtores nacionais de milho a continuar a investir nesta cultura estratégica para Portugal e a otimizar as suas competências enquanto técnicos e gestores. É, por isso, com particular interesse que recebemos no 11º Colóquio Nacional do Milho que será também o 1.º Encontro das Culturas Cerealíferas, a visão e análise da reputada consultora Rabobank Research sobre o mercado mundial de cereais nos próximos anos», afirma Jorge Neves, presidente da ANPROMIS.

O preço dos cereais subiu consideravelmente, desde o passado mês de Outubro, o que cria fundadas expectativas aos produtores nacionais. A redução de stocks de milho na China, os problemas nos portos argentinos, a seca na América do Sul e as estimativas de baixa produção na América do Norte estão na origem da redução dos stocks mundiais de cereais.

«É neste cenário de esperança e otimismo para os produtores de cereais, cujos rendimentos foram tão penalizados nos últimos anos, que importa debater a implementação da nova PAC, conhecer os apoios públicos que estão previstos na próxima reforma e fazer ouvir a voz dos agricultores portugueses num momento em que Portugal assume a Presidência do Conselho UE», acrescenta o presidente da ANPROMIS.

Apesar do ano hidrológico muito positivo para a maioria do território nacional, com grande parte das barragens na sua quota máxima, é vital a gestão integrada dos recursos hídricos na agricultura em contexto de alterações climáticas. «O regadio é crucial para a competitividade da agricultura portuguesa e os agricultores são os primeiros interessados em gerir de forma sustentável o recurso água. No colóquio teremos a análise de especialistas em hidrologia e recursos hídricos, meteorologia e ambiente, numa visão integrada dos desafios que se nos colocam e das estratégias necessárias para não só gerir a água de forma mais eficiente, como defender de forma desassombrada a necessidade de modernizar e aumentar a capacidade de armazenamento de água do nosso país», releva Jorge Neves.

Como valorizar a produção nacional de cereais, remunerando convenientemente os agricultores por matérias-primas de qualidade que satisfaçam as exigências da indústria agro-alimentar e de rações, é outro dos temas em debate no colóquio, com a coorganização da ANPOC-Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais.

«A estreita colaboração que existe entre a ANPOC e a ANPROMIS confirma a importância de unir esforços e definir uma estratégia comum em torno da fileira dos cereais que passa, indiscutivelmente, pela valorização da produção nacional e pela constituição de novos processos de promoção e comercialização, como julgamos pode ser a constituição de uma Organização Interprofissional para os Cereais. Neste 1.º Encontro das Culturas Cerealíferas vamos juntar produtores, indústria e grande distribuição alimentar num debate sobre as soluções de futuro para a valorização dos cereais portugueses», afirma José Palha, presidente da ANPOC.

A sessão de encerramento do Colóquio contará com a intervenção da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes.

Consulte o PROGRAMA e inscreva-se neste LINK. A participação é gratuita, mas as inscrições são obrigatórias.

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