Sexta-feira, Abril 26, 2024

Syngenta apresenta novo plano de compromissos com a agricultura sustentável: “Good Growth Plan 2.0”

• Desde a sua primeira edição em 2013, o The Good Growth Plan conseguiu em Portugal e Espanha: aumento de 20% na produtividade de culturas como a cevada; 499.544 hectares de terras sob práticas de Agricultura de Conservação; 66.638 hectares implementados em projetos de extensão da biodiversidade e formação de 55.438 agricultores. O novo plano implica um investimento total de 2.000 milhões de dólares em inovação para uma agricultura sustentável até 2025.

• A Syngenta apresentou ontem o seu novo programa de sustentabilidade para Portugal até 2025, com iniciativas centradas em ajudar os agricultores a mitigar os efeitos das alterações climáticas nas suas explorações.

• No debate posterior “Será a Estratégia Do Prado ao Prato a revolução agrícola de que precisamos? os oradores concluíram que este é um “comboio em andamento” que Portugal não quer perder, mas não a qualquer preço.

Vídeo do evento: https://youtu.be/AnP_E8VBmJA

Lisboa, 26 de Fevereiro 2021. A Syngenta apresentou ontem os resultados do seu plano de compromissos com a agricultura sustentável em Portugal – “Good Growth Plan”-, bem como os novos objetivos com que a empresa se compromete até 2025. Assistiram à sessão virtual, que teve a parceria do Agroportal, mais de 100 participantes.

Felisbela Torres de Campos, responsável de Registo & Business Sustainability da Syngenta Portugal, enquadrou o Good Growth Plan “num contexto em que há uma clara aposta na sustentabilidade agrícola em toda a Europa, plasmada na Política Agrícola Comum dos últimos 10 anos, onde a inovação e a tecnologia já não se centram exclusivamente na produtividade das explorações agrícolas, mas visam também a sua sustentabilidade a médio e longo plazo. Na realidade, todas as novas estratégias europeias, como o “Pacto Ecológico”, “Do prado, ao prato” e inclusive a PAC, colocam, tal como nós, a sustentabilidade no centro da sua atuação”.

Neste sentido, Felisbela Torres de Campos sublinhou que a Syngenta se vem adaptando a esta realidade, há varios anos, com a execução desde 2013 do seu plano de compromissos com a sustentabilidade “The Good Growth Plan”, que está perfeitamente alinhado com as novas estratégias europeias e tem na sua génese a aposta na inovação e na introdução de novas tecnologias no campo.

O que conseguimos em 7 anos do “The Good Growth Plan”

Robert Renwick, Country Head Iberia da Syngenta, afirmou que foram cumpridos a nível mundial praticamente todos  os  objetivos  propostos  para  2020  e  em  particular  em  Portugal  e  Espanha,  onde  os  progressos

alcançados na rede de quintas modelo do “The Good Growth Plan” se destacam em quatro áreas-chave: a produtividade, a proteção dos solos e da água; a formação dos agricultores e a biodiversidade.

Robert Renwick lembrou que estes bons resultados só foram possíveis graças à colaboração de todo o setor: desde as empresas agrícolas, que apostaram nestes projetos em prol da sustentabilidade; aos distribuidores, que são a peça-chave na ligação com os agricultores e os ajudam a implementar os projetos; passando pelos técnicos e equipa comercial; até às organizações de agricultores, como a CAP (Confederação dos Agricultores de Portugal), a ANPROMIS (Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo), a ANPOC (Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas) e a APOSOLO (Associação Portuguesa de Mobilização de Conservação do Solo), e também universidades, como o Instituto Superior de Agronomia, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Universidade de Évora, Universidade de Coimbra, Escolas Superiores Agrárias e ainda organismos públicos agrícolas, como as Direções Regionais de Agricultura.

O Novo Good Growth Plan para 2025

A Syngenta compromete-se com este novo plano a investir 2.000 milhões de dólares em agricultura sustentável e a pôr à disposição dos agricultores duas tecnologias disruptivas por ano. Os novos compromissos dividem-se em quatro áreas de atuação: acelerar a inovação para os agricultores e o meio ambiente; trabalhar para uma agricultura neutra em carbono; promover a segurança e a saúde das pessoas; e estabelecer parcerias para travar o impacto das alterações climáticas.

Será a Estratégia do Prado ao Prato a revolução agrícola de que precisamos?

A “Estratégia do Prado ao Prato” esteve em debate numa mesa redonda digital, moderada por José Diogo Albuquerque, CEO do Agroportal, com várias personalidades da área agrícola e da sustentabilidade. À pergunta principal do debate, os oradores foram unânimes em responder que esta estratégia é um “comboio em andamento” que Portugal não quer perder, tendo ficado claro no debate que este é um processo negocial em curso, entre os Estados-Membros e a Comissão Europeia, e que as metas concretas a atingir por cada país da EU só em 2022 ficarão estabelecidas.

Eduardo Diniz, Diretor-Geral do GPP do Ministério da Agricultura, afirmou que a futura Política Agrícola Comum assenta numa triangulação – Ambiente e Clima; Produtividade Agrícola e Sustentabilidade dos Sistemas Alimentares – que trará vantagens para todos os elos da cadeia, mas não está isenta de desafios.

«É necessário criar mais confiança nos alimentos que consumimos e creio que os agricultores portugueses estão preparados para dar essa resposta», afirmou, recordando que Portugal é um exemplo para a Europa no que respeita ao índice de risco e consumo de pesticidas, com uma redução de 34%, entre 2011 e 2018, quase o dobro do conseguido na média da UE.

Para Eduardo Diniz, somente com uma maior aposta na inovação e na tecnologia será possível atingir as metas dos Pacto Ecológico Europeu, «mas para tal é necessário que as políticas públicas sejam acompanhadas de capacidade de investimento no setor agrícola». O responsável do GPP considerou ainda que o contributo de empresas como a Syngenta, através do seu plano de compromissos com a agricultura sustentável, é essencial para se atingirem os objetivos do Pacto Ecológico Europeu.

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, Eduardo Oliveira e Sousa, alertou, que «a estratégia do Prado ao Prato é importante e inevitável, mas não podemos aceitar que acarrete prejuízos para a agricultura, perdas de rendimento para os agricultores e abandono dos territórios rurais».

O reforço do investimento na investigação é necessário para acelerar a inovação no setor agroalimentar português, defendeu Nuno Canada, presidente do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária,

recordando que Portugal tem uma estratégia bem estruturada neste âmbito, com 26 centros de competências e 6 laboratório colaborativos criados desde 2014, mas alertou que o nosso país «precisa de apresentar candidaturas com maior massa crítica para reforçar a sua competitividade em matéria de Inovação agroalimentar na UE».

A investigação de novos biopesticidas, como solução complementar às ferramentas clássicas de proteção das culturas, é uma das áreas promissoras para o futuro da agricultura e onde a Syngenta está a realizar um forte investimento. Há, no entanto, um longo caminho a percorrer na harmonização da regulamentação destes produtos a nível da UE, alertaram os oradores. O consórcio de investigação InovPlantProtect, sediado no INIAV em Elvas e que está a desenvolver moléculas de base biológica para combater pragas e doenças, é um bom exemplo de cooperação público-privada, envolvendo agricultores, academia, investigação pública e parceiros da indústria, entre os quais a Syngenta.

Rui Barreira, Diretor de Conservação da Associação Natureza Portugal, que representa a WWF em Portugal, reiterou no debate que a redução do uso de pesticidas terá um impacto positivo nos ecossistemas e que o aumento da área agrícola em modo de produção biológico na UE, conforme proposto na estratégia do Prado ao Prato, é muito relevante, mas reconheceu que a viabilidade das explorações agrícolas deve ser acautelada.

Sobre a Syngenta

A Syngenta é uma empresa líder de agricultura que ajuda a melhorar a segurança alimentar mundial, permitindo que milhões de agricultores utilizem melhor os recursos disponíveis. Através de soluções para proteção das culturas agrícolas, inovadoras e baseadas na Ciência, os nossos 28.000 funcionários em 90 países trabalham para transformar a forma como se produzem as culturas. Assumimos compromissos com a recuperação de terras agrícolas degradadas, a melhoria da biodiversidade e a revitalização das comunidades rurais. Para obter mais informação visite www.syngenta.com  e www.goodgrowthplan.com

Aviso relativo às declarações antecipadas Este documento contém declarações antecipadas, que podem ser identificadas com a terminologia “esperar”, “vamos conseguir”, “potencial”, “planos”, “previsões”, “estimadas”, “com o objetivo de”, “como previsto” e expressões semelhantes. Tais declarações podem estar sujeitas a riscos e incertezas que podem fazer com que os resultados reais difiram materialmente destas declarações. Referimo-nos aos documentos publicamente disponíveis da Syngenta sobre a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA para obter mais informações sobre estes e outros riscos e incertezas. A Syngenta não assume qualquer obrigação de atualizar declarações antecipadas para refletir resultados reais, pressupostos alterados ou outros fatores. Este documento não constitui uma oferta ou convite, nem faz parte deles, para vender ou emitir chamadas de licitação para comprar ou subscrever qualquer ação comum na Syngenta AG ou na Syngenta ADS, nem constituirá a base de, nem será baseado em qualquer contrato para o mesmo.
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acientistaagricolahttp://acientistaagricola.pt
Olá, sou a Rosa. Nasci e cresci em meio rural e desde cedo percebi o que queria fazer para o resto da vida. Mais tarde, quando entrei no ensino superior tornei-me Técnica Superior do Ambiente e Agrónoma, áreas que sempre me fascinaram. Este blog é mais do que um projecto pessoal...é  o culminar de duas paixões: a escrita e as ciências ambientais e agrárias. Este é um local de encontro entre todos aqueles que partilham destas mesmas paixões. 

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