A fertilização representa desde cedo umas das principais práticas agrícolas de uma exploração. De forma a garantir o pleno crescimento e desenvolvimento das culturas instaladas é necessário que as suas necessidades nutricionais sejam garantidas. Através da aplicação de fertilizantes pode ser possível garantir o seu equilíbrio nutricional. Neste novo artigo, vou falar-lhe sobre a importância dos adubos sólidos e de que forma podem ser aplicados nas culturas de outono-inverno.
Saiba porque a fertilização é tão importante para as culturas
Os nutrientes têm uma importância vital para as plantas, sendo alguns destes absorvidos em grandes quantidades (macronutrientes) e outros em quantidades mínimas (micronutrientes).
É através da utilização de fertilizantes que é possível o fornecimento de elementos essenciais que garantem o correto crescimento e desenvolvimento das plantas. Porém, é importante ter em conta que a aplicação de fertilizantes de forma desadequada ou incorreta nas culturas pode levar ao comprometimento do seu correto crescimento e desenvolvimento.
É essencialmente por esse motivo que a fertilização das culturas deve ser realizada de forma ponderada dado que, quando esta é efetuada com o objetivo de se obter resultados demasiado rápidos pode aumentar a suscetibilidade do aparecimento de pragas e doenças, por exemplo. É importante também que se respeito a dose recomendado de fertilizantes para uma determinada área caso contrário irá provocar danos directos nas culturas e indiretos no meio ambiente, por exemplo.
Neste aspeto, os resultados das análises químicas do seu solo serão ferramentas muito úteis para saber a quantidade de nutrientes extraíveis e também sobre o tipo de textura, estrutura, valor de pH e quantidade de matéria orgânica e consequentemente a fertilidade do terreno.
Também as análises foliares poderão ajudar a complementar as análises do solo dado que, podemos ter o conhecimento sobre a quantidade de nutrientes absorvidos pelas plantas. Caso estas quantidades sejam elevadas podemos então à partida partir do pressuposto que o terreno tem efetivamente condições de ser fértil.
Tipos de adubações
Existem, grosso modo, dois tipos de adubações: adubação de fundo e adubação de cobertura.
A adubação de fundo é normalmente realizada durante a preparação do solo ou na altura da sementeira/plantação de uma determinada cultura.
A adubação de cobertura é realizada após a cultura já estar instalada. Pode ser realizada sobretudo durante três momentos distintos: (1) quando as plantas são jovens, (2) para evitar/corrigir alguma carência nutricional e (3) como adubação de manutenção.
Antes de decidir qual o adubo e tipo de adubação a aplicar nas suas culturas, saiba que esta decisão depende de fatores como a quantidade a aplicar, o comportamento dos nutrientes no solo, a dimensão do terreno a fertilizar ou até mesmo quais os meios/equipamentos tem para o efeito. Nas áreas de maior dimensão, a aplicação de fertilizantes ao solo é feita maioritariamente por distribuidores mecânicos, que espalham os adubos de forma mais ou menos homogénea por todo o terreno.
Estado físicos dos adubos
Os adubos líquidos
Os adubos podem ser aplicados no estado sólido (granulado ou pó) e líquido.
Os adubos líquidos caracterizam-se por poderem ser aplicados à parte aérea das plantas ou ao solo através da fertirrigação, por exemplo. Nestes casos, a absorção é feita através da cutícula das folhas que após serem absorvidos acabam por serem transportados para as diversas partes das plantas. É nestes órgãos das plantas que os nutrientes acabam por ser assimilados e utilizados em importantes funções biológicas.
Os adubos sólidos
Já os adubos sólidos, tal como o nome indica, apresentam-se no estado sólido e são os mais usados nas explorações agrícolas portuguesas.
Nestes adubos, a granulometria está relacionada com o tamanho e a e a forma das partículas que o constituem. O tamanho está relacionado com a sua superfície de exposição por unidade de massa. Isto implica que fenómenos como a velocidade de dissolução e a absorção de humidade atmosférica são alguns dos fatores que podem ser intensificados ou minimizados em função do tamanho das partículas da forma física destes adubos O tamanho das partículas dos adubos sólidos deve ser considerado seguindo duas vertentes:
- os adubos sólidos que são solúveis em água e higroscópicos (normalmente de granulometria fina- exemplo o nitrato de amónio);
- adubos sólidos pouco solúveis em água (exemplo o termofosfato, fosfatos naturais, etc)
Ainda tendo em conta o tamanho das partículas dos adubos sólidos é importante ter em atenção a uniformidade do seu tamanho. Partículas pouco uniformes podem origem segregação, ou seja, separação seletiva das partículas tendo em conta o seu tamanho.
Muitas vezes esta segregação por tamanho pode originar a separação dos nutrientes e a distribuição irregular dos adubos no processo de fertilização (dificultando muitas vezes a regulação do distribuidor de adubo, por exemplo).
Ainda no que diz respeito aos adubos sólidos é importante estar atento a características como a consistência, a fluidez e a densidade dos mesmos (embora este parâmetro seja mais importante nos adubos líquidos). A consistência dos adubos sólidos é bastante importante dado que é um indicador da dureza ou resistência dos grânulos à quebra ou abrasão. No caso de estes serem frágeis é possível que ocorra o seu “esfarelamento” /quebra durante as fases de armazenamento, transporte e manuseamento tornando assim estas partículas muito pouco uniformes. Nestes casos, podem ser aplicados aglutinantes para garantir a sua consistência. É importante também que os adubos sólidos tenham fluidez de forma a permitir que consigam “mover-se” com facilidade por determinados espaços. Desde o arranque até ao final do ciclo da cultura, é importante que a planta tenha ao seu dispor os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.
O importante a reter é que a aplicação dos adubos sólidos com formas cristalinas ou granuladas, permitem a disponibilização da nutrição nas culturas a produzir sob a forma de adubos elementares a compostos ou complexos, que podem incluir macronutrientes secundários e micronutrientes muito importantes em fases específicas das culturas.
A Hubel possui uma vasta gama de adubos sólidos: Adubos BluDiamond Sólidos e os Adubos Vs Sólidos.
Os adubos VS sólidos representam uma gama em que os nutrientes se encontram formulados de forma convencional, constituídos por 9 famílias de fertilizantes.
Já os Adubos BluDiamond Sólidos possuem uma tecnologia do Nano Carbon Tech (NCT) que representa um passo vanguardista na utilização dos nutrientes aplicados.
As culturas arvenses e a fertilização: com quem me devo aconselhar?
As culturas arvenses caracterizam-se por serem culturas cujo ciclo vegetativo mão excede um ano. Geralmente estão integradas num sistema de rotação de culturas no qual estão incluídas culuras de cereais para a produção de grão, oleaginosas, proteaginosas e outras arvenses.
Exemplos de culturas de outono-inverno: Trigo, triticale, cevada, aveia, centeio, tremoço, fava, ervilha, girassol, grão-de-bico
Exemplos de culturas de primavera-verão:
Arroz, milho,tomate, beterraba, soja, batata, etc
O sucesso das arvenses de inverno e de verão está estreitamente vinculado ao uso de tecnologias modernas de produção, apoiadas por uma forte componente agronómica.
Integrado no fornecimento dos fatores de produção, a Hubel Verde disponibiliza um serviço de assessoria técnica agronómica permanente ao longo do desenvolvimento da cultura, no sentido de manter os equilíbrios nutricionais ideais, monitorizar o desenvolvimento da cultura e os aspetos fitossanitários.
Apoiados num serviço de logística própria e com centros de distribuição nos principais palcos agrícolas e serviços de apoio locais, asseguramos a distribuição organizada e eficaz que garante o fornecimento dos adubos no tempo e local adequados.
Artigo patrocinado pela Hubel*