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50% dos portugueses pensam que Ministério da Agricultura e da Alimentação tutela as florestas

Fonte: Agricultura e Mar

Uma sondagem realizada pelo CESOP – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica, a pedido da CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal, revela que 50% dos portugueses pensam que a ministra da Agricultura e da Alimentação tutela as Florestas, 35% a utilização da água e 24% o Ordenamento do Território. Na verdade, não tutela nenhuma destas áreas, incluindo as Florestas, que estão no Ministério do Ambiente, assim como ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. E 40% refere que a segurança alimentar — Autoridade de Segurança Alimentar e Económica — é tutelada pela Agricultura, o que é verdade, mas em coordenação com o Ministério da Economia e do Mar.

Estas são algumas das conclusões retiradas do inquérito realizado pelo CESOP – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica Portuguesa, “A opinião dos portugueses sobre a Agricultura nacional”, que foi apresentado no passado dia 3 de Junho, apresentado pela CAP — Confederação dos Agricultores de Portugal, durante a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, à Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo (FNA 23), que decorreu no CNEMA — Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas, em Santarém, até 11 de Junho, e que teve como tema central o ovo.

56% quer Florestas nas pasta da Agricultura

No entanto, quando questionados sobre quais as áreas que deveriam estar sob tutela do Ministério e da Alimentação, 56% responde as “Florestas”, 52% a “utilização da água” e 31% o “Ordenamento do Território”, que está no Ministério da Coesão Territorial.

Segundo mesmo estudo, 49% dos portugueses sabe quem é a ministra da Agricultura e da Alimentação; Maria do Céu Antunes, mas apenas 5% se lembra do seu nome.

Segundo a leitura geral dos resultados, feita pela Universidade Católica, a amostra, representativa da população portuguesa com 18 ou mais anos de idade, dá indicações de uma “avaliação negativa do trabalho do Governo (mas não necessariamente da ministra) nas áreas da agricultura e alimentação; e que as reivindicações dos agricultores são “percepcionadas como justas” e que a CAP é “mais empenhada do que o Governo na procura de soluções”.

Por outro lado, pecuária e saúde animal, desenvolvimento rural e alimentação sustentável são vistas por larga maioria como áreas que deverão estar sob tutela do Ministério da Agricultura e da Alimentação. E ordenamento do território, pescas e segurança alimentar são áreas cuja tutela deste Ministério não recolhe aprovação da maioria.

Este inquérito foi realizado pelo CESOP – Universidade Católica Portuguesa para a Confederação dos Agricultores de Portugal, durante os dias 10 e 19 de Abril de 2023. O universo alvo é composto por cidadãos com 18 ou mais anos de idade, de nacionalidade portuguesa e residentes em Portugal. Foram obtidos 991 inquéritos válidos, sendo 50% dos inquiridos mulheres, 28% da região Norte, 21% do Centro, 35% da Área Metropolitana de Lisboa, 7% do Alentejo, 5% do Algarve, 2% da Madeira e 2% dos Açores.

Pode ler o estudo completo aqui.

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