Fonte: Agricultura e Mar
A quantidade de plantas de pinheiro-bravo (Pinus pinaster), desde 2021 até ao final de 2023, utilizadas em acções de (re)arborização correspondem a cerca de 12% do total de plantas utilizadas no período em análise. Contudo, foi registada uma evolução distinta entre os três anos em análise, designadamente um aumento de 112% entre 2021 e 2022, e uma diminuição de 16% no número de plantas entre 2022 e 2023. Não obstante, a variação do número de plantas de pinheiro-bravo entre 2021 e 2023 foi de 77%.
Esta é a conclusão da AgroGes — Sociedade de Estudos e Projectos na sua análise à fileira do pinheiro-bravo, realizada para a 19ª edição do Millennium Agro News, adiantando que, em 2023, o número de plantas de pinheiro-bravo adquiridas corresponde a 84% do total de plantas desta espécie solicitadas em 2022.
Relembra ainda a AgroGes que com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 96/2013 de 19 de Julho, que estabelece o Regime Jurídico das Acções de Arborização e Rearborização com Espécies Florestais (RJAAR), o ICNF — Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas regista a lista de projectos de (re)arborização autorizados e a quantidade de plantas necessárias para as acções de (re)arborização aprovadas.
“Aplicando o pressuposto de que a densidade média de instalação de povoamentos de pinheiro-bravo é de 1.250 plantas/ha (compasso de instalação de 4×2 metros), obtém-se uma estimativa da área de rearborizações de 737 hectares em 2021, 1.558 hectares em 2022 e 1.302 hectares em 2023”, refere a AgroGes.
E acrescenta que analisando os dados por região NUT II, “verifica-se que o total de plantas de pinheiro-bravo registadas entre 2021 e 2023 foram utilizadas em acções de (re)arborização, sobretudo nas regiões Centro (74%) e Norte (16%)”.
Do total de plantas de pinheiro-bravo solicitadas ao ICNF entre 2021 e 2023, 5% foram utilizadas em acções de (re)arborização na região do Alentejo, 4% na região de Lisboa e apenas 1% na região do Algarve.
Pode ler a 19ª edição do Millennium Agro News aqui.