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Produtividade na pêra e na maçã continua em queda há dois anos

Autor do artigo: Agricultura e Mar

Os técnicos do Instituo Nacional de Estatística (INE) realçam que este é o “segundo ano consecutivo de decréscimos de produtividade na pêra e na maçã”. O alerta está espelhado no seu Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2023.

Nos pomares de pereiras da zona do Oeste “têm ocorrido focos de fogo bacteriano que obrigam a uma intervenção activa, sendo que a estenfiliose também tem dado sinais de alastramento, o que tem causado apreensão”, dizem os técnicos do INE.

E acrescentam que, “de um modo geral, observa-se um atraso de 10 a 15 dias no desenvolvimento vegetativo da pêra rocha, prevendo-se um decréscimo da produção global de 15%, resultado principalmente da quebra esperada no Alto Oeste (-20%). De referir que no Baixo Oeste a produção de pêra deverá aumentar 5%, face à campanha passada”.

Macieiras

Quanto às macieiras no Oeste, diz o INE que “também exibem um atraso vegetativo de 10 dias relativamente à sua fenologia normal. A Sul do Tejo as altas temperaturas provocaram algum escaldão pontual, enquanto em Trás-os-Montes, após uma floração e vingamento normais, alguns pomares sofreram prejuízos devido a queda de granizo, especialmente quando não havia cobertura de protecção”.

No entanto, o Boletim Mensal da Agricultura e Pescas – Julho de 2023 destaca que “estes casos são localizados e que parte da produção afectada ainda pode ser aproveitada, principalmente para fins industriais, embora com redução significativa do valor comercial dos frutos. Globalmente prevê-se um decréscimo de maçã de 15% face a 2022 e 20% face à média do último quinquénio”.

Quanto ao pêssego, diz o INE que “decorre a apanha das variedades precoces com produtividades próximas das normais, apesar das condições meteorológicas adversas, designadamente a seca e as elevadas temperaturas

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